Crianças vacinadas com mais 500% de ocorrências de doença?

Portugal Mundial e a propaganda anti-vacinação. Mais um artigo em análise

Existe uma frase célebre atribuída a Daniel Patrick Moynihan: “Você tem direito à sua opinião, mas não tem direito aos seus próprios factos”.

Há, aparentemente, quem entenda que os FACTOS são aquelas afirmações que coincidem com as suas próprias ideologias e OPINIÕES são todos os argumentos contrários a essa ideologia.

Prosseguindo uma política de reutilização e reciclagem de artigos já com alguns anos, a Portugal Mundial lançou mais um artigo de desinformação sobre vacinas.

Conduzido pela KiGGS (Instituto Alemão de Análise da Saúde de Crianças e Adolescentes) e envolvendo mais de 17 mil crianças de nascença até aos 19 anos o estudo, ainda a decorrer, aponta para alarmantes ligações entre a saúde real e a saúde aparente. É notório que as crianças vacinadas possuem 2 a 5 vezes mais doenças infantis e alergias do que as crianças não vacinadas.

Durante os anos 2003 e 2006, o instituto KIGGS fez um levantamento sobre a saúde das crianças e adolescentes na Alemanha. A sua metodologia incluiu tanto observações objectivas de saúde física e mental bem como relatórios voluntários fornecidos pelos pais sobre dados subjectivos em relação aos estados e hábitos de saúde, acesso e frequência aos cuidados médicos, estatutos sociais, condições de vida e ambiente.

Uma segunda fase do estudo ocorreu entre 2009 e 2012, tendo sido concluído em Junho de 2012. Vários documentos estão acessíveis ao público: A metodologia, os resultados e um resumo das várias observações pode ser lido aqui (em inglês). (De notar que esta informação está patente no link publicado no artigo da Portugal Mundial).

São vários os dados que podemos retirar deste levantamento, tanto em termos de saúde, estatutos socio-económicos e até comportamentos. Não há, no entanto, qualquer análise entre população vacinada e não vacinada.

Neste documento, por exemplo, na página 4 anunciam-se os resultados da análise sobre as alergias: “A distribuição de doenças alérgicas observadas sugerem que, à parte de uma componente hereditária, o estilo de vida pode ser um factor importante. As nossas análises concordam com a ‘hipótese da higiene’ que afirma que a redução da exposição a germes e antigenes pode aumentar o risco de alergias mais tarde”. [*]

No que diz respeito à vacinação, há menção da incidência de doenças infecto-contagiosas na página 9 no documento que reúne os resumos: 8.7% Tosse convulsa, 7,4% sarampo, 4% papeira, 8.5% Rubéola, 70.6% varicela e 23.5% escarlatina.

Mas só na página 18 é que são referidos os índices de vacinação. De acordo com a análise, observou-se valores acima dos 90% para a faixa etária entre 2-17 anos nas vacinas contra o tétano, Pólio e difteria, bem como para a primeira dose da vacina VASPR**. Os indíces de vacinação para tosse convulsa, Hib e hepatite B são mais altos entre as faixas etárias mais jovens. A observância da recomendação da segunda dose da vacina VASPR é ainda baixa.

Portanto, não é notório que as crianças vacinadas possuem 2 a 5 vezes mais doenças infantis que as crianças não vacinadas, porque essa análise não foi feita pelo KIGGS.

Para muitos quer parecer que tudo isto sai da mente conspiradora de alguns teóricos neuróticos, mas nada do que está neste artigo é falso ou teórico

Cabe ao leitor julgar o que é uma afirmação que não corresponde à verdade.  

Uma recomendação para os autores do Portugal Mundial: ao menos tentem ler o que está escrito nos links que publicam. É que nem o Natural News foi ao ponto de confundir o estudo legítimo com o pseudo-estudo de Bachmair.

Há, na verdade, um estudo que analisa os dados do KIGGS entre a população vacinada e não vacinada. Um estudo publicado em 2011 e indexado no PubMed, com a metodologia bem explícita: Os dados dos questionários recolhidos voluntariamente através do levantamento KIGGS foram cruzados com os dados dos bolhetins de vacinas. As crianças foram declaradas como não vacinadas se na altura do levantamento do KIGGS, a documentação apresentada fosse inexistente para demonstrar que as crianças foram vacinadas de acordo com o plano de vacinação. Há ainda que referir que as crianças oriundas de famílias de emigrantes foram excluídas do estudo para evitar erros de classificação devido a falta de dados ou dados incompletos.

Lifetime prevalence of vaccine preventable infectious diseases by disease specific vaccine status (as percentages with 95% confidence intervals)
Lifetime prevalence of vaccine preventable infectious diseases by disease specific vaccine status (as percentages with 95% confidence intervals)

Os resultados não são muito surpreendentes: A proporção de crianças e adolescentes que tiveram tosse convulsa, sarampo, papeira e/ou rubella foi muito mais elevada nas crianças não vacinadas do que naquelas que foram vacinadas contra estas doenças. A prevalência de doenças alérgicas e infecções não específicas em crianças e adolescentes não está dependente destas crianças estarem ou não vacinadas.

Este estudo a cargo de Andreas Bachmair, em território europeu, é corroborado por vários outros efectuados noutros locais e ambientes, nomeadamente em território americano e canadiano.

Andreas Bachmair aparenta ser um homeopata “clássico”, pelo menos, o segundo resultado numa busca feita no google, dá-nos essa indicação, com a agravante de ser um link para um site anti-vacinação. (O primeiro resultado é, felizmente, um artigo do David Gorski sobre este “estudo”). 

O que Bachmair fez, não foi um estudo, foi um inquérito anónimo online, publicado numa página do movimento anti-vacinação, ou seja, recolheu informação de pessoas que à partida se opõem à vacinação. Por ser um estudo anónimo e sem qualquer garantia que uma única pessoa não possa responder 8572 vezes faz com que os resultados sejam impossíveis de validar. Inquéritos online são famosos por gerarem respostas inesperadas e existe mesmo um nome para definir o boicote a este tipo de “avaliação”.

Não passa despercebido também o facto de aceitarem respostas de qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo e depois tentarem comparar esses resultados com os dados do KIGGS, feito exclusivamente na Alemanha. Das 12583 respostas submetidas, 8572 são oriundas dos Estados Unidos. Apenas 64 são da Alemanha.

O inquérito foi, no entanto, também realizado na Alemanha através de um site do movimento de anti-vacinação alemão. Foram recolhidas 4825 respostas, sendo 3432 registadas na Alemanha.

Para além dos evidentes problemas de estarem a contabilizar as crianças no total de um estudo, sem que este tenha feito uma distinção ou análise entre vacinados e não vacinados, há outra coisa curiosa:

As respostas foram dadas voluntariamente pelos pais e sem qualquer verificação médica quanto aos diagnósticos. Como uma grande maioria das respostas deriva de pessoas que optaram por recorrer a terapias alternativas à medicina, é bem possível que determinadas condições não tenham sido diagnosticadas ou devidamente diagnosticadas.  

Estudo de Longo Termo na Guiná Bissau (Kristensen I, Aaby P, Jensen H.:“Routine vaccinations and child survival: follow up study in Guinea-Bissau, West Africa”, BMJ 2000; 321: 1435–41) que expõe que a taxa de mortalidade em crianças com difteria, tétano e tosse convulsa é duas vezes maior que a mesma taxa em crianças não vacinadas (10.5% contra 4.7%).

O estudo de 2000 pretendeu analisar a associação entre a vacinação e taxa de sobrevivência de crianças na Giné-Bissau. Os resultados indicam que a mortalidade no grupo vacinado é inferior aqueles não vacinados. Após o ajuste entre idade e as diferentes vacinas, verificou-se que a vacina contra BCG está associada a uma baixa mortalidade, no entanto, entre aqueles que receberam uma dose da vacina DTP*** ou poliomielite, a taxa de mortalidade foi maior que aqueles que não receberam nenhuma destas vacinas.

Em momento algum do estudo são mencionadas as causas da mortalidade. Esta, é aliás, uma das falhas, mencionadas nos comentários ao estudo. As crianças até podem ter falecido por subnutrição ou por violência doméstica.

No comentário principal (no final da página) estão indicados alguns pontos que merecem atenção para análise*:

1- A comparação entre grupos é complicada. A atribuição do estatuto de vacinado neste estudo não é totalmente clara devido à falta de relatórios escritos que comprovem a vacinação para um grande número de crianças e outros são simplesmente “declarados como não tendo recebido vacinação”.

2- Os dados indicam que as mães das crianças vacinadas com a vacina DTP-Polio eram mais jovens que aquelas que receberam as vacinas contra a BCG e sarampo. Uma taxa de mortalidade infantil está associada com uma idade materna baixa. Não há indicação que esse factor tenha sido tomado em conta.

3- Estranha-se que o efeito da vacina contra a difteria esteja associada a uma dose, mas não seja significante para duas ou três doses – o que seria expectável caso houvesse uma relação causal.

4-  O estudo é potencialmente enganador na descrição da aparente influência da vacina DTP-Polio, já que a vacina DTP estava ligada à vacina da BCG (apenas 19 crianças receberam a vacina DTP sem terem recebido a BCG)

Posteriormente, um comentário publicado em 2005, reconhecendo as falhas metodológicas e um novo estudo publicado em 2012, que parece confirmar uma relação causal entre uma maior taxa de mortalidade (apenas para crianças do sexo feminino) levaram à criação de uma comissão pela Organização Mundial de Saúde para rever as evidências. 

Ou seja, longe destes resultados serem ignorados ou ridicularizados, eles são publicados e estão ao alcance de qualquer pessoa que pretenda ir para lá da propaganda que o Mike Adams escreve. E as organizações oficiais de saúde estão longe de nem ponderarem “proceder a um estudo mais específico para informar convenientemente a sociedade.” 

Não vamos entrar em especulações neste artigo para impedir que afirmem termos uma alegada agenda contra a vacinação… aqui estão apenas factos! 

Não sei se há uma agenda da Portugal Mundial contra a vacinação, mas não me parece que haja uma agenda pela verdade e pelo rigor.  É preocupante que estes artigos sejam publicados sem um mínimo de sentido crítico. Perante chamadas de atenção, não há qualquer vontade de assumir e corrigir os erros e as críticas são eliminadas. 

.

* Traduções minhas

** vacina trivalente: Sarampo em combinação com a vacina da Parotidite (papeira) e da Rubéola

*** DTP (Difteria-Tétano-Pertussis)

——

FONTES:

KiGGS – The German Health Interview and Examination Survey for Children and Adolescents

The German Health Interview and Examination Survey for Children and Adolescents – Abstracts Principal Publication

Vaccination Status and Health in Children and Adolescents – Findings of the German Health Interview and Examination Survey for Children and Adolescents (KiGGS)

Routine vaccinations and child survival: follow up study in Guinea-Bissau, West AfricaCommentary: an unexpected finding that needs confirmation or rejection

19 Comments

  1. A distorção do que é dito nos estudos científicos é uma prática corrente de sites como o NaturalNews ou o Mercola, que por sua vez se encontram entre as fontes principais do Portugal Mundial com o seu “rigorosíssimo” processo quântico de verificação de factos. A falta da cultura do pensamento crítico conjugada com a impossibilidade de acesso, falta de preparação ou até vontade de ler os artigos científicos originais, leva a que estas falsidades se continuem a propagar pela internet. Mas o interesse financeiro gerado pelas receitas de publicidade deste tipo de sites e lojas online associadas também não é de descartar. É interessante que ao mesmo tempo é possível defender que não se pode confiar em cientistas quando aquilo que eles dizem contradiz os preconceitos deles, mas ainda assim, sentem a necessidade de referir estudos científicos para dar um ar de credibilidade às suas alegações. Quer dizer que parte deles reconhece que se a ciência estiver de acordo com determinada alegação, então a alegação usufrui de maior credibilidade. Esta ambiguidade de pensamento e manutenção de crenças contraditórias é de resto bem característica das teorias da conspiração.

  2. A discussão deste artigo está ultrapassada. Passo aqui apenas para recomendar a vossa leitura do artigo seguinte : [link eliminado]

    1. Caro Basilista,

      Acho muito curioso que diga que a discussão deste artigo esteja ultrapassada porque o que lhe deu origem é o mesmo tipo de propaganda que o Basilista vem espalhar por aqui.

      A menos que esteja realmente interessado em ter uma discussão séria, não tenho paciência para links para sites anti-vacinação. E se o que pretende é apenas fazer perder o nosso tempo, não vou aprovar mais nenhum comentário seu.

      Passe bem

  3. Peço desculpas, mas essa denominação anti-vacinação é em si preconceituosa e apenas pretende excluir informação e ideias diferentes. Faz mal eliminar os links, na prática está apenas a cortar o que deveria ser acesso a informação diversa da que é batida neste site e similares. É por isso que isto dos cépticos parece mais religião do que ciência. De qualquer forma, eu aguardarei que a ciência dê a mão à palmatória. A história está pejada de exemplos. Passar bem!!!

    1. Caro Basilista,

      A denominação anti-vacinas representa uma realidade. Os links e os comentários do Basilista denotam uma aversão total a todas as vacinas, logo, são anti-vacinas.

      Não é excluir informação ou ideias diferentes. É antes excluir desinformação e ideias falsas.

      O que o Basilista faz, sistematicamente é responder a textos que desmontam a propaganda anti-vacinação com “isso está ultrapassado, tomem lá outro link para vos ocupar o tempo”. Não está interessado em discutir as ideias, nem sequer contra argumenta quando é confrontado com óbvia manipulação de informação que foi exposta neste artigo.

      O que o Basilista tem é uma crença inabalável que as vacinas são maléficas. Daí que por mais demonstrações que a realidade é o oposto, não lhe é suficiente. Continua a enviar links, sem argumentação à espera que aconteça um milagre e que consiga converter alguém.

      O problema é que isto não é uma brincadeira, ou uma mera discussão sobre o sexo dos anjos. Estamos a falar da saúde e vida das pessoas. E é por isso que começo a não ter tolerância para propaganda que coloca a vida e a saúde das pessoas em risco.

      1. Exactamente porque estamos a falar de coisas sérias é que estamos a ter esta troca de comentários… e em resposta ao comentário do colega seguinte, lá porque eu não produzo informação científica e não tenho capital para financiar um estudo científico, então perco o direito de vos contrariar. Ao contrário do que afirmam não preciso de nada científico para expôr o embuste de algumas das vossas posições. Há situações em que têm a razão do vosso lado. Exponham a ditadura no interior das próprias ciências naturais e do processo científico, ou não vêm nenhum problema por lá?

        Olhem o exemplo do tabaco e tantos outros, alguém assina por baixo e depois não está para levar com a responsabilidade das vítimas, há muitos exemplos disso, vamos lá a expôr isso também. Meus caros, o mundo não é assim tão simples e sempre, onde há fumo há “fogo”, a ciência é filha do pensamento humano mas não marcha sem financiamento. O cientistas e a ciência são corrompíveis e têm sido.

        A vacina em si como ferramenta é perfeitamente defensável, no entanto, as contaminações e os aditivos que lhes têm sido adicionado pela indústria farmacêutica não são defensáveis, é por isso que temos a existência do dito movimento “anti-vacinas”. Se querem ignorar esta realidade é grave e faz-vos perder toda a idoneidade céptica, é pura incapacidade de discernir o trigo do joio. Vocês nunca o referiram antes e já lá vão bastantes artigos sobre a temática. Isso é que não é uma posição séria.

        Há algo errado com vocês quando são capazes de ouvir o Bill Gates a afirmar (até com desenhos) nas palestras da TED que vai usar vacinas para controlar a população e depois vêm dizer que eu é que percebi mal. Tenham juízo, acordem!!! Isso não é cepticismo é burrice. Sejam cépticos mas não considerem as pessoas idiotas.

        1. “Ao contrário do que afirmam não preciso de nada científico para expôr o embuste de algumas das vossas posições.”

          Precisa pelo menos de apresentar argumentos convincentes e até este momento, nada do que tem dito pode ser classificado de argumento. Aliás, tudo o que o Basilista tem feito é colocar links e fazer perguntas em relação a artigos duvidosos. Quando é explicado e desmontado os “argumentos” de terceiros, passa por cima dessas explicações e parte para o ataque pessoal.

          Há também um problema com o que classifica como o “embuste” das nossas posições. Onde se baseia para dizer que as nossas posições são um embuste? Não precisa financiar um estudo científico, mas necessita de apresentar argumentos para que aquilo que escreve se possa aproximar sequer de uma contraposição.

          É, mais uma vez, curioso que dê o exemplo do tabaco. Foi a ciência e a observação médica que primeiro fez a ligação entre cancro e o tabaco. Por isso, não percebo como é que esse exemplo possa servir para este assunto, a menos que nos queira dar razão.

          Os cientistas podem ser corrompidos, a ciência é uma ferramenta – é um método sistemático para observar o que nos rodeia e usar lógica consistente para avaliar essas observações. Por natureza, a ciência é crítica de si mesma. Se há algo a corrigir numa observação, mostre-nos os dados que comprovam esses erros.

          Não basta dizer que as vacinas têm “contaminações e aditivos”. Preciso que me diga quais são e onde se baseia para dizer que são prejudiciais. Mas antes de ir atrás de mais links de sites anti-vacinação, quero que faça as mesmas perguntas quanto aos interesses monetários ou ideológicos que estão por detrás desses movimentos.

          Vai-me desculpar, mas não vou levar muito a sério a sua tentativa de nos chamar pouco honestos. Os artigos publicados sobre as vacinas publicados até a este momento tentaram desmontar os argumentos do movimento anti-vacinação. E ainda não o vi, nem uma única vez tentar contrariar aquilo que foi escrito de uma forma consistente e sustentado em factos (não falo das tentativas de minar a conversa com links para assuntos externos) e também não o vi repudiar esses argumentos, apesar do seu silêncio indicar que até acha que eles estão “ultrapassados”.

          Deve haver mesmo algo de errado connosco. Tomamos atenção aos conjuntos das palavras e aos contextos em que elas são ditas. Tomamos também atenção aos detalhes de verificar se uma determinada afirmação é dita sem sustentação. O Cepticismo é assim, dá trabalho. Mas pelo menos quando afirmamos que alguma ideia é idiota, pelo menos sustentamos essa afirmação em factos e não ideologia.

    2. Já lhe explicamos várias vezes que vídeos do YouTube ou links para sites anti-ciência ou não servem de evidência para nada.
      Porque é que insiste nessa estratégia?
      Se tem realmente provas científicas em contrário do que aqui foi exposto, essas terão que estar, no mínimo, sob a forma de artigos científicos publicados em revistas com arbitragem pelos pares.
      Mesmo assim, a publicação de um artigo não implica a sua aceitação automática.
      Falta depois a segunda fase de avaliação pública pelos pares, e até mesmo a replicação dos resultados (particularmente, caso seja a saúde o tema em causa).
      Até lá, só está a querer perpetuar a propaganda de anti-informação.
      Isso não é tolerado na Comcept.
      É precisamente contra esse tipo de atitude que lutamos.

  4. Eis aqui um exemplo daquilo que acontece por aqui: Pessoas com opiniões contrárias são “chutadas” daqui para fora… Tal como o caro Basilista, também eu fico à espera que a ciência dê a mão à palmatória…

    1. Cara Isabel,

      As pessoas com opiniões contrárias que saibam argumentar com base naquilo que está a ser discutido, são bem-vindas: Aqueles que tentam fundamentar a sua opinião com um discurso minimamente coerente e que saibam argumentar sem recorrer a insultos.

      Que opinião contrária está a Isabel apresentar? Que crítica sustentada está a fazer ao artigo onde está a comentar?

      Se não tem nada a acrescentar ao tema, se nada tem a dizer para além de se queixar que não ouvimos posições contrárias, sem que se tenha dado ao trabalho sequer de ter apresentado uma posição contrária, então abstenha-se de comentar.

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