Existe actualmente muita curiosidade acerca de métodos alternativos de abordagem aos problemas de saúde, acompanhada de uma desconfiança em relação à indústria farmacêutica. Se é certo que as empresas farmacêuticas, sendo de cariz comercial, procuram maximizar os seus lucros, também, é certo que a investigação farmacêutica, muitas vezes desenvolvida por instituições independentes da indústria, está debaixo de um escrutínio apertado, do qual escapam muitos dos métodos ditos alternativos. Este controlo é o que dá algumas garantias de segurança e fiabilidade aos medicamentos colocados à venda no mercado.
É nosso objectivo aqui apresentar textos sobre a história de alguns destes métodos ditos alternativos ou complementares e sobre o que se sabe acerca dos seus efeitos, sempre à luz da ciência actual.
Os autores dos textos não têm qualquer relação com a industria farmacêutica e baseiam-se apenas nos dados publicados em fontes científicas com avaliação por pares.
Em primeiro lugar importa perguntar Que Medicina?
Consagrado na lei portuguesa, o primeiro princípio orientador das Terapêuticas Não Convencionais (TNC) refere:
1 — O direito individual de opção pelo método terapêutico, baseado numa escolha informada, sobre a inocuidade, qualidade, eficácia e eventuais riscos.
As (TNC) aprovadas pela lei são: Acupunctura, Homeopatia, Osteopatia, Naturopatia, Fitoterapia, Quiropráxia e Medicina Tradicional Chinesa.
Mas para além destas cinco aprovadas pela Lei portuguesa, existem outras tantas no mercado: