Foi noticiado esta semana no Público a detenção de uma “leitora de sina” pelo crime de burla (pode ler-se aqui).
A alegada medium abordava as vítimas nos parques de estacionamento de supermercados, alarmando-as com um perigo eminente do qual só se poderiam salvar caso lhe pagassem uma leitura de sina e entregassem peças de ouro para serem benzidas. Com este estratagema, terá arrecadado cerca de 100.000 euros!
É de valorizar esta detenção mas, para mim, fica uma pergunta no ar…porquê só este caso?
Não é esta a estratégia que todos os mediuns, astrólogos, tarólogos e afins usam? Não dizem eles que as suas “leituras” vão ajudar a vida dos clientes/vítimas e lhes pedem somas avultadas pelas mesmas?
Recentemente, a revista Sábado foi visitar a famosa astróloga Maya.
O resultado dessa “entrevista encoberta” (o jornalista foi disfarçado de cliente corrente) pode ser lida aqui.
Aparentemente, e a julgar pela descrição apresentada neste artigo, não só a Maya não adivinha nada do futuro, como ainda por cima tem rendimentos ilegais, ao declarar a sua funcionária que não é habitual emitir facturas pela actividade que é cobrada ao “peso de ouro” de 100 euros a consulta.
Quem é mais criminoso?
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