A psicóloga Elizabeth Loftus estuda a memória. Mais especificamente, as falsas memórias, isto é, quando as pessoas se lembram de coisas que não aconteceram ou quando a lembrança contém detalhes que não correspondem à realidade. Isso é mais comum do que se imagina e Loftus partilha algumas histórias e estatísticas surpreendentes. Qual a credibilidade de testemunhos pessoais? Será possível distinguir entre falsas e verdadeiras memórias? Elizabeth Loftus levanta várias questões éticas de extrema importância que nos devemos lembrar de levar em consideração. Legendas em português do Brasil.
Psicóloga cognitiva e membro da organização céptica Committee for Skeptical Inquiry (CSI), Elizabeth Loftus alterou o curso da história da Justiça ao revelar que a memória não só não é de confiança como é também maleável. Desde 1970 que Loftus reúne um impressionante conjunto de trabalhos académicos e actua como perita em centenas de casos de tribunal, apoiando arguidos que enfrentam acusações baseadas apenas em testemunhos oculares. Ela tornou-se famosa por desmontar as populares teorias da recuperação de “memórias reprimidas” com o livro The Myth of Repressed Memory: False Memories and Allegations of Sexual Abuse. É de destacar ainda o recente artigo do jornal Público, Nem com uma memória fora de série somos imunes às falsas memórias, que fala sobre o último trabalho de investigação de Elizabeth Loftus.