George Hrab é músico, compositor e autor americano. Mas é também responsável pelo The Geologic Podcast, onde explora de forma miscelânea e divertida histórias pessoais, musicais e temas relacionados com o racionalismo, ateísmo, humanismo e cepticismo. É, por isso, um reconhecido céptico e promotor do pensamento crítico e da ciência.
Nesta palestra TEDx Lehigh River, em Allentown (Pensilvânia, EUA), Geo (como é carinhosamente tratado) fala-nos sobre o valor do cepticismo na sociedade. A análise que faz é muito interessante e descontraída, pelo que me pareceu que deveria aqui partilhá-la.
Começa por “pegar” num tema chave do cepticismo actual: a vacinação. Com isso agarrou a atenção da audiência para este tema – o cepticismo – que ainda parece estranho para a maioria das pessoas. Geo resume o cepticismo a uma expressão: “pensamento baseado em provas” – realçando assim o valor da dúvida no pensamento. O cepticismo é uma ferramenta e o céptico é aquele que usa o cepticismo para enfrentar os problemas e questões com que se depara ao longo da vida. Faz ainda duas distinções importantes:
- O céptico não é um cínico: enquanto que os cínicos só procuram os aspectos negativos, os cépticos querem saber o que se passa, mesmo que estejam preparados para o pior.
- O céptico não é um negacionista: o negacionista mantém-se agarrado a ideias e afirmações, mesmo que todas as provas e evidências científicas indiquem o contrário. [Vejam o nosso folheto sobre Negacionismo]
E porque é que o cepticismo é importante? Porque somos assolapados com informação – na TV, na web, nas redes sociais – e vivemos num mundo em que o 1º de Abril pode acontecer todos os dias. Conselho: sempre que encontrarmos informação na web ou ouvirmos uma notícia na TV, assumamos que estamos a 1 de Abril. Vão ver como ajuda a separar o trigo do joio da seara de informação.
E há uma mensagem muito importante a reter: TODOS SOMOS SUSCEPTÍVEIS a informação falsa ou distorcida ou parcial! Sobretudo quando queremos que algo seja verdadeiro e real. Todos temos viéses e temos que ser conscientes deles.
E, com este pseudo-resumo que deixa ainda muito para descobrirem ao verem o vídeo, deixo-vos a palestra original. Espero que gostem!